9 de fev. de 2013

133° Capítulo PENÚLTIMO CAPÍTULO

  Ele me beijava e me tocava com se toda a nossa história até ali ainda não tinha sido escrita o suficiente para fazer o amor acontecer, amar ele tão intensamente e poder sentir que tudo aquilo era recíproco era como estar nos braços de Deus, abraçar toda a felicidade do mundo e sentir, poder ter a capacidade de entender o eterno, entender tudo aquilo que é impossível aos olhos de qualquer pessoa. Estar ao lado dele, é agradecer inteiramente á Deus pela a minha vida, é fazer cada segundo que eu respiro valer a pena. Cada dor fora superada, cada cicatriz, cada falha que me impedia de enxergar o mundo como um lugar bom, um lugar que não merece ser desistido tão depressa. Talvez eu não me colocaria em um conto de fadas, por que nem a mais poderosa madrinha faria eu me sentir como estou agora. Eu vou me casar ! Vou me unir com a melhor pessoa do mundo, seremos um só até que a morte nos separe.  Assim como aconteceu entre meus pais. Terminamos o longo beijo.
- Foi melhor do que eu imaginei com 8 anos - Eu sorri tentando mostrar toda a minha felicidade e ele gargalhou.
- E o que você imaginava com 8 anos ? Perder o sapatinho e aguardar o príncipe encantado ? - Ele indagou acariciando minhas mãos.
- Mais ou menos isso - sorri me lembrando- Mas o príncipe encantado esta bem na minha frente.
- Uow ! é verdade. - Ele riu. Que convencido !
- Alguma data em mente ?
- O mais rápido impossível ! - Ele disse sorrindo
  E meu celular começou a tocar e eu rejeitei a ligação ao ver o DDD do Brasil.
- Sem interrupções !- Eu me inclinei e começamos um novo beijo e mais uma vez o meu celular tocou.
- Atende, pode ser importante. - Ele disse paciente
- Ok !- Peguei o celular na bolsa e atendi e alguns minutos depois falando em português eu desliguei.
- Quem era princesa ?
- O advogado, vão abrir o testamento do papai e eu preciso estar la segunda-feira.
- Eu vou com você.
- Justin, não precisa.
- Precisa, por que hoje de manhã eu também recebi uma ligação.
- De quem ? - Perguntei num tom surpresa.
- Letícia.
  Estremeci, fazia anos que eu não tinha noticias dela, e a rotina fez com que a saudade se afastasse da dor constante, ela não fora no enterro do meu pai, ela nem mesmo me ligou para prestar seus sentimentos e isso para mim havia sido o fim da nossa amizade. A única pessoa quem eu mais confiava desde pequena havia me abandonado quando eu mais precisei.
- Eu não quero saber - Tentei ser fria
- Mas você precisa, vocês são como irmãs !
- Não mais Justin, não mais.
- Ok, não vamos terminar nossa noite maravilhosa com uma discussão, depois conversamos sobre isso.
- Eu não quero falar sobre ela, nem agora, nem nunca mais. Ela faz parte do meu passado, no lugar de amizades que me apunhalaram nas costas, bem pertinho da Jeniffer.
- Eduarda.
- Tudo bem. - Respirei fundo e abaixei a cabeça.
  Ele segurou meu queixo e olhou dentro dos meus olhos.
- Eu te amo - Em seguida, me beijou. Eu o abracei forte e comecei a beijá-lo com mais intimidade. Ele segurava com firmeza meus cabelos fazendo florar dentro de mim os mais intensos devaneios.
- Vamos para casa ? - Sorri encantada com aquele olhar, um dourado incomparável á matéria humana.
- Sim, vamos minha noiva.
- Ai que legal isso ! - Ele gargalhou e mexeu no cabelo, fazendo todo aquele charme instantâneo que só ele tem.
    Estacionamos o carro e eu olhei para ele sorrindo bobo para mim.
- O que foi ?
- Eu nem acredito que vou te ter para sempre.
- E eu nem acredito que em algum dia você duvidou disso. Eu amei nossa noite.
- Ela só começou... - Ele se curvou e me beijou apaixonado
  Descemos e eu tirei os saltos por que já estava tarde da noite, abria a porta devagar e...
- Surpresa ! - Ele sussurrou no meu ouvido
  A luz estava baixa, tinha música tocando, pétalas de rosas pelo chão e o amor da minha vida bem ao meu lado.
- Eu poderia ter a honra de dançar com a senhorita ?- Ele disse se curvando e eu ri.
- Pois não ! u.u - Entrei na brincadeira
  A música era calma e nossa respiração era uma só. O mundo havia se calado e nós éramos sim, um só naquele momento. Encostei minha cabeça em seu ombro e inspirei seu perfume, fazendo-me viajar nas mais diversas formas de se perder com ele. Estar em meio daqueles braços era estar no paraíso. 
  Ele me beijou e me pegou no colo, subindo as escadas. Entramos em nosso quarto, ele fechou a porta e me abraçou levando até a cama. 
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Quando é só eu e ele, quando o desejo toma conta de cada parte do meu corpo, quando é possível sentir seu calor o mais próximo de mim, é como cair em queda livre sem paraquedas com a convicção da morte, do fim, do ápice, mas quem se importa ? Eu estou nos braços dele e essa é a melhor segurança que alguém poderia ter.
   Passei minhas mãos pelo seu rosto podendo enxergar cada detalhe de perfeição, ele as segurou e beijou a ponta de cada dedo, olhou para mim fechando os olhos e respirando o ar que nos envolvia. Arqueei minha cabeça e ele beijou meu pescoço. "Eu te amo" ele sussurrava com a voz rouca, desejo mútuo, "para todo sempre"... "mulher da minha vida". Levantei meu braços tirando sua camisa de modo que ele ficasse mais próximo de mim, uma vez que, meu vestido já se encontrava no chão. Me deitei e ele se pôs em cima de mim fazendo com que eu tirasse sua calça.
  De roupa intima nós nos perdemos entre beijos e carinho, mas ainda assim aquilo era insuficiente, nós queríamos mais, queríamos um ao outro, numa sede insaciável de se completar e fazer explodir aquilo chamado de amor. Retiramos as últimas peças de roupa e ele penetrou.
 Sua respiração era intensa e eu arranhava suas costas no desespero de tê-lo ainda mais perto impossível de mim, me perdi no querer de sermos um só, de me inteirar com aquele amor. Aquilo tomava conta de mim e juntava-se com o ritmo do sangue em minhas veias, que por sua vez, fazia meu coração pulsar no mesmo ritmo que o dele. Ele, Justin Drew Bieber, me pertencia. Aquele cara que eu um dia desprezei, aquele por quem quase dei a vida, o mesmo por quem me fez desistir de tudo e de todos, aquele que permaneceu ao meu lado quando o mundo inteiro desabou sobre minha cabeça. O grande herói, mocinho, vilão, da minha história.
  Os gemidos que saíam de mim era de amor, amor inacabável, amor que se estrouxava dentro do meu coração, cujo espaço era insuficiente para tal sentimento de amor, de desejo, de compreensão, de prazer, de calor, de vontade de viver.
 Primeiro orgasmo, fomos tomar banho juntos. Eu observava seu rosto amadurecido as marcas de expressão em volta dos olhos, o mesmo olhar de "luz no fim do túnel", a cicatriz muito falha mais abaixo coberta pela barba loira cerrada, a mesma boca cor de rosa, o mesmo sorriso de menino, o mesmo Justin.
- O que você tanto observa meu amor ? - Ele olhou para mim curioso.
- Ás vezes eu me pego pensando se eu posso mesmo ser digna de todo esse paraíso, de todo esse amor vindo de você.
- Você ás vezes é tão boba, Eduarda olha só para você. Se tornou uma mulher linda, inteligente, cheia de virtudes e defeitos desenhados. És perfeita, insegurança não combina nada com esses olhos lindos.
- Eu não consigo acreditar que vou me casar com você !
- Já parou para pensar que á tempos somos uma família ? Nos casamos desde o dia em que você veio morar aqui.- Eu sorri por que sabia que era verdade.
  Terminamos e fomos nos deitar... Me aconcheguei em seu peito e ele me abraçou acariciando meus cabelos.
- Posso te fazer uma pergunta estranha ? - Olhei para ele de canto de olho e ele riu
- Perguntas desse tipo é o que você mais faz para mim ! - Dei risada e assenti - Diga !
- Quando você estava no Brasil e eu na Alemanha. Quando estávamos separados. Você... é... ficou.. hm, sei lá..
- Se eu transei com alguém ? É isso que você quer saber ?
- É, não precisa ter medo de me contar sabe, a gente nem tava junto e você é de carne e osso...
- Sim, eu sai com uma ou duas meninas, mas foi só, absolutamente só sexo ! E você ? - Ele disse sério e claramente.
- Bem... Eu até cheguei a me envolver com um professor de lá, nós ficamos juntos uma ou duas vezes. Mas eu não gostei. - Ele gargalhou com a minha vergonha explícita- Por que ?
- Porque não era você.
  Ele parou de rir e olhou com carinho para mim, puxou meu queixo e me beijou.
- Obrigada por ser honesto comigo.
-Iremos nos casar, nada de segredos futura Sra. Bieber
- Ok, Sr. Bieber ! Rimos do ato simples e imensamente significativo que foi aquilo.
- Príncipe
- Hm - Ele respondeu com olhos fechados e praticamente dormindo
- Eu amo você, não esqueça disso nenhum minuto da sua vida esta bem ?!
  Eu não esperava resposta, eu nem mesmo sei se ele ouviu, pois no segundo seguinte ele dormiu e eu me levantei. Desci as escadas só de camiseta (dele), peguei uma xícara de café na cafeteira e sentei em frente a lareira, olhando para janela. A chuva batia no vidro... "Os céus chorando o nosso amor" lembrei-me da última vez em que isso aconteceu, no julgamento da Jeniffer e sorri. Olhei para a aliança nova no meu dedo e  me lembrei do papai, quando uma vez, das poucas, ele me contou o dia em que pediu a mamãe em casamento. Lembrei-me do sorriso em seu rosto enquanto ele contava. Lembrei da dor no fundo de seus olhos por estar ali, contando aquela história sozinho. Sem a mulher da vida dele ao seu lado. Certa vez eu um de meus pesadelos com a mamãe, e acordei chorando, muito. Eu devia ter em torno de 5 ou 6 anos. Papai veio até o meu quarto, pediu para eu me acalmasse, que a mamãe também estava ali e eu pude sentir minha outra mão sendo aquecida por um toque angelical, naquele momento eu me senti filha, senti vontade de poder chamar a mamãe e ela entrar por aquela porta. Mas isso nunca aconteceu e agora e não tenho nem mesmo o papai para me dizer que tudo vai dar certo. Mas eles estão aqui, eu simplesmente sinto no vento, mas é que eu sinto tanta falta dele. Tanta falta daquele abraço, daquela voz. ele vivia viajando e eu também, mas eu sabia que quando eu precisasse eu podia ligar ou simplesmente ir até lá. Mas agora é tudo tão incerto. Casar-me é como poder construir a família que eu realmente nunca tive. E papai do céu escolheu á dedo o futuro pai dos meus filhos.

CONTINUAAAAA. DEMOREI PARA CARALHO E SIM, SOU UMA FILHA DA P. NÃO LITERALMENTE, É CLARO ! MAS VOU TERMINAR ISSO LOGO E SÓ VOU POSTAR A SEGUNDA TEMPORADA QUANDO EU TERMINAR DE DIGITAR ELA INTEIRA, ASSIM NÃO VOU DEMORAR PARA POSTAR. NEM SEI MAIS SE AINDA TEM ALGUÉM AI, MAS SE TIVER. OBRIGADA PELA PACIÊNCIA :) BJO -ANA



5 de fev. de 2013

RECADO IMPORTANTE

 As coisas fugiram do meu controle no quesito organização da minha vida rsrs. Isso quer dizer que postarei todos os fins de semana por que durante a semana eu não terei tempo nem mesmo para ver as noticias do Justin. Quando eu não estiver na escola estarei em casa fazendo lição e depois correndo pro curso e chegando só 00:00 para acordar 5:00 da manhã no outro dia. POIS É ! Mas eu amo escrever  amo essa história e irei me espremer para arrumar uma hora que seja para postar para vocês  Agradeço quem compreende. Bjs Ana

4 de jan. de 2013

132° Capítulo

~NARRADOR~
Mais dois anos se passaram e hoje o casal completam 5 anos de namoro, ambos com 22 anos. Após a morte de Ricardo, Eduarda se recuperou graças as seu fiel amor, sempre ao seu lado. Justin voltou para os EUA e para sua carreira, lançou um novo álbum onde 3 singles deste, esta no top 10 da Billboard á 2 semanas. Eduarda continuou com o seu trabalho de modelo e morando na casa do Justin em Los Angeles.    Tudo poderia estar finalmente completo e aqui acabaria a história com "felizes para sempre", mas essa frase esta bem longe da realidade deles. Durante esses dois anos, tiveram brigas, como qualquer outro casal, eles até se separaram um vez, Justin ja foi dormir em outro quarto várias vezes, mas eles ainda se amam, mais do antes até. ~PENSAMENTOS DA DUDA ON~
   Era um barulho irritante... tão de longe... tão de longe... com a sua melódica canção que soava em mim um grande grau de responsabilidade e aaah o despertador !
   Abri meus olhos e corri para desligar o celular na penteadeira para não acordar o Justin, abri o papel de parede e estava lá 23/11/2017... Nosso aniversário de namoro ! Olhei para o espelho, arrumei meu cabelo e me notei só de lingerie  olhei para cama de novo... nossa, que nostalgia ! Como o Justin cresceu ! Estou parecendo a mãe dele falando assim, mas a 5 anos atrás eu tenho certeza que ele não tinha todos esses músculos e muito menos essa barba para fazer. Eu sorri, por que ele havia se tornado o homem mais lindo do mundo ! E não é exagero, ele foi eleito á essa categoria dois anos seguidos Mas o que o tornava ainda mais lindo é que era na minha cama que ele estava deitado e ele era meu !
  Cheguei mais perto e deitei em cima dele beijando sua bochecha.
Duda: acoooorda príncipe !
Jb: hmmmmmmmmmmm.
  Ele se virou, ficando de barriga para cima e eu me ajeitei no seu quadril, com uma perna de cada lado.
Duda: sabe que dia é hoje ??
Jb: hm... dia de ir trabalhar ?
Duda: Não !
Jb: de colocar o lixo para fora ?
Duda: Não !
Jb: ta, essa eu sei ! é... dia do seu aniversário ?
Duda: Justin !!
  Me levantei emburrada e sai andando.
Jb: kkkkkkkk eu to brincando sua boba !
  Ele me abraçou por trás, e beijou meu pescoço.
Jb: Hoje faz 5 anos que eu encontrei a razão da minha vida !
Duda: awwwn. Eu te amo.
Jb: ta vendo ? mesmo depois de 5 anos eu ainda consigo esse sorriso lindo para começar meu dia. Eu também te amo. Vamos tomar banho ?
Duda: ok.
  Entramos no banheiro. Tudo isso ja era rotina, eu escovava o dente enquanto ele fazia a barba. Depois eu ia tomar banho enquanto ele terminava a barba e ia escovar o dente. Terminávamos tomando banho juntos, eu saía primeiro e ia secar o cabelo, depois ele saia e eu secava o cabelo dele.
Duda: pronto !
 Ele levantou e foi para um lado do closet e eu para o outro. Ele sempre terminava primeiro e ficava jogando no celular. Já eu ficava entrando uma vez ou outra no quarto para ele escolher o sapato por mim. Depois eu me maquiava e finalmente a gente descia.
Jb: Bom dia Maria.
  Justin deu um beijo no rosto dela e sentou na cabeceira da mesa. A Pattie fazia falta, ela estaria fora por 7 meses, foi para uma viajem no Canada.
Maria: Bom dia Justin, bom dia Duda
Duda: Bom dia querida.
  Terminamos o café e fomos para a garagem.
Jb: Tem salão hoje ?
Duda: não só amanhã, por que ?
Jb: vou te levar para jantar. Chego mais cedo.
Duda: fico pronta que horas ?
Jb: ás 19h
Duda: ok -  Nos beijamos e cada um entrou no seu carro e fomos trabalhar.
  Eu era modelo, mas depois que eu terminei as duas faculdades e lecionei na Alemanha, eu me tornei tutora das modelos, eu organizava as poses, decidia as modelos e o lugar a ser fotografado. Preparava os contratos com as modelos e com os fotógrafos.
   Cheguei, peguei alguns papeis com a minha secretária e fui para minha sala. E quando eu entrei.. SURPRESA ! Uma floricultura inteira la dentro. De inicio eu tive uma vontade de matar o Justin, por que eu tinha muita coisa para fazer, mas depois que eu li o primeiro cartão, eu me derreti. E assim foi com os 50 seguintes. Depois que eu acabei, liguei para ele e ficamos nos falando até tirarem tudo da minha sala.
  12:00h eu fui almoçar com alguns representantes de empresas, para assinar com algumas fotos e 17h eu fui para casa tomar banho e me arrumar.
  Ás 19:00h em ponto eu estava pronta e o Justin já tinha chego e também tomado banho e se arrumado. Fomos jantar, e tudo foi perfeito. Entramos no carro e seguimos um caminho diferente.
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Duda: Justin para onde estamos indo ?
Jb: é surpresa !
  Eu conhecia aquele caminho, mas não lembrava aonde iria dar. Era uma estrada que precisava bastante de asfalto ! Ele parou o carro do nada e se virou para pegar alguma coisa no banco de trás.
Jb: coloque isso. - Ele me entregou uma venda.
Duda: kk não !
Jb: por favor !- Ele se aproximou de mim colocando a venda em meus olhos e logo em seguida me beijando por uns 3 minutos. Então ele voltou a dirigir.
Duda: eu estou com medo.
Jb: não confia em mim ?
Duda: confio !
  Ele dirigiu por mais uns 7 minutos e parou o carro. Eu respirei fundo e senti um ar puro.
Jb: vem.
  Ele me pegou no colo e eu ri.
Duda: você é maluco !
  Ele pediu e eu tirei os saltos, já era umas 21:00h e mesmo com ele ao meu lado, eu estava com muito medo !  Ele me sentou em uma banquinho de madeira e o lugar se movia, não demorou muito para eu perceber que estávamos em uma canoa.
Duda: já posso tirar ?
Jb: Você lembra da primeira vez em que nos beijamos ?
Duda: lembro da primeira vez que eu te beijei !
  Ele riu.
Jb: verdade, mas se você não tivesse tomado aquela atitude, eu tomaria !
Duda: foi o nosso primeiro encontro.
Jb: é, foi. 
  Eu tirei a venda e perdi o fôlego, eu ja tinha visto, mas foi como se fosse a primeira vez.
 Eu senti meus olhos brilharem e olhei para ele e instantaneamente ele sorriu.
Jb: Naquele dia, eu te trouxe aqui por que eu estava apaixonado...
Duda: estava ?
Jb: sim, as pessoas dizem que a paixão acaba, e naquela época, toda vez que eu olhava para esses olhos lindos, eu sentia essa paixão recomeçar, mas então 5 anos se passaram, é bastante tempo ! E não é paixão ! Eu te amo Duda, e já nos provamos isso mil vezes, a cada momento difícil, a cada pingo de sofrimento. A nossa história é incrível ! E mesmo com a rotina eu ainda penso em você 24 horas por dia. 
  Ele secou uma lágrima que escorreu pelo meu rosto.
Jb: E olhando para você hoje, eu me vejo o cara mais feliz e mais sortudo desse mundo ! E eu prometo te fazer muito feliz. Por que eu te amo, e não importa quanto tempo passe, eu te direi isso para o resto da vida. Eu... eu só quero ficar com você, ainda velhinho, olhando essa paisagem e ainda te dizer o quanto eu te amo, e o quanto eu sou grato á você.
Duda: Justin...
Jb: Minha eterna princesa ! 
  Ele pôs a mão no bolso e tirou uma caixinha roxa. Suas mãos suavam e com o completo silêncio daquela noite eu podia ouvir seu coração acelerado. Ele respirou fundo e prosseguiu.
Jb: Eduarda Marie Fontinelli... você aceita ficar comigo paro o resto da vida ? Você quer casar comigo ?
   Levei minhas mãos na boca e comecei a chorar. Sorri e dei a minha mão direita para ele colocar o anel.
Duda: sim, sim, sim ! Para sempre ! Eu te amo !
  Abracei ele e ficamos nos beijando, e aquela noite até então, fora sem dúvida a mais feliz da minha vida !



CONTINUAAAAAAAAA. GOSTARAM ? ENTÃO COMENTEM !!!!! POIS É MEUS AMORES... O PRÓXIMO CAPÍTULO SERÁ O PENÚLTIMO !!!!!! :'( LÁGRIMAS E MAIS LÁGRIMAS... BUT ! KEEP CALM ! VAI TER SEGUNDA TEMPORADAAAAAAAA XD LOVE LOVE U ! BEIJINHOS - ANA

21 de dez. de 2012

131° Capítulo

  Acordei e tudo ainda era confuso, passei a mão em meu rosto podendo sentir todo o peso, toda a tensão daquele dia, e toda dor que ainda estaria por vir. Criei coragem em meia tanta resistência e abri meus olhos. A Eduarda passou a noite inteira acordada, quando não estava deitada ao meu lado, estava no escritório do pai, revendo fotos, ou perambulando pela casa chorando em cada canto. E eu tinha e devia respeitar cada célula de dor do seu corpo, afinal, eu também estava sofrendo, eu também chorei. Não perto dela, mas desabei assim que podia. Eu o amava verdadeiramente como um pai, e além do mais você pode imaginar o quanto me matava vê-la nesse estado, sem saber o que fazer, confusa, com medo do futuro, agoniada com a solidão, e com a dúvida corrente em seu peito sobre o que fazer de sua vida agora, com toda essa realidade cruel da vida carregada sobre o seu ombro no instante em que os sonhos estão tão, tão longes.
  Me levantei preocupado, novamente ela não estava na cama e quando conseguiu finalmente dormir entre soluços, teve pesadelo.
  Fui até o banheiro fiz minha higiene matinal. Troquei de roupa e desci, procurando a Duda. Todos os cômodos e nenhum sinal dela. Cheguei na cozinha e a Selena estava tomando café com a minha mãe e a Maria estava virada para o fogão. Silêncio absoluto. Os raios de sol que entreva pela enorme janela de vidro mal fazia diferença. Definitivamente não era um dia bonito.
Jb: Alguém viu a Eduarda ?
Sel: No jardim
Pattie: Ela não quis comer.
  Eu não tinha o que dizer e não disse. A casa era rodeada por um único jardim, porém não era difícil de imaginar que ela esta no dos fundos, onde segundo ela, passara a maior parte de sua infância brincando com seu pai, quando não, chorando por sua mãe.
  Fui até la e suspirei fundo ao vê-la sentada abraçando os joelhos contra si fortemente, como se aquilo fizesse a dor espairecer. 
  Sentei ao seu lado e olhei para seu rosto, os olhos azuis estavam mais claros do que eu ja vi antes, as bochechas rosadas, o nariz levemente vermelho e o cabelo dançando conforme o vento batia. Nenhum desvio de olhar, nenhum suspiro, nenhuma piscada. Qualquer um podia jurar que aquele ser humano ja não tinha mais vida ou sentimentos, exceto por uma única lágrima que escorria vagamente delineando com perfeição seu rosto.
  Deitei meu rosto em meu braços apoiados em meus joelhos e continuei olhando para ela.
Jb: você esta bem ?
 Ela apenas escondeu seu rosto e o silêncio era tão grande que eu ouviria se um alfinete caísse na grama.
  Em dois minutos ela desabou de novo, ela não conseguia ser forte por muito tempo, não nessas condições e se jogou em meu braços. Eu á abracei e saberia que ela não iria ficar bem por um longo tempo. E eu tinha amor e paciência transbordando para reagir á isso.
Jb: Heey calma, eu to aqui.
Duda: não vai passar !
Jb: não meu amor, não vai. Mas vai diminuir ! Tudo vai ficar bem.
Duda: Toda a felicidade sumiu ! Não consigo achar luz no fim desse túnel !
Jb: Eu te amo esta bem ? E eu vou estar aqui, sempre. Jamais vou sair ! Você tem á mim.
Duda: Eu também amo você.
Jb: E esse amor, é maior que essa dor ?
  Ela levantou seus olhos para encontrar os meus.
Duda: sim.
 Eu sorri de leve.
Jb: Eu vou fazer passar ! Eu vou encontrar essa felicidade, nem que eu coloque fogo nesse túnel, mas haverá luz nele, se estivermos juntos ! E não importa o tempo que for preciso para a primeira chama acender, se você estiver comigo, valerá a pena.
Duda: é tão difícil pensar assim. Eu me sinto como se estivesse em um barco, sozinha e ele estivesse afundando aos poucos, mas eu não me importo por que é tanta dor, que é como se eu ja estivesse morrido e afundar seria um alívio.
Jb: Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinho, não vou. Não tem como remar sozinho, eu ficaria girando em torno de mim mesmo. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer...
Duda: rs ia ficar uma graça
Jb: pera ai isso foi um sorriso ? então deixe-me lhe dizer o que mais ! Começo a comer direito, vou todo dia para a academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar.
Duda: Ai meu Deus !
Jb: Mas você tem que remar também.  E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto.
Duda: você não sabe nadar !
Jb: da para parar de estragar minha metáfora ?  Estou filosofando !  u.u
Duda: ta bom ! Eu te ensino a nadar, eu juro !
Jb: Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar.
(ATENÇÃO A FALA DO JUSTIN FOI ADAPTADA DE UM TEXTO DE CAIO FERNANDO ABREU, EU AINDA NÃO SOU TÃO FODA ASSIM ! KK  VOLTANDO...)
Duda: amar, sim ! Isso nós dois temos de sobra.
  Eu sorri para ela e ela sorriu de volta suspirando.
Duda: obrigada por me fazer sentir melhor !
Jb: claro, chame sempre que precisar para ouvir a história do barquinho !
Duda: kkk ooooh não !
  Ela estava sentada no chão entre as minhas pernas. Eu beijei inúmeras vezes sua bochecha.
Jb: vamos comer ?
Duda: eu não quero
Jb: Eduarda
Duda: eu não to com fome !
Jb: você não esta remando !
Duda: Justin..
Jb: por mim !
Duda: vou tentar, ok ?
 Eu me levantei e dei a mão para ela se levantar também. Entrelaçamos nossos dedos e fomos em direção á casa.
Jb: E se eu fizer aviãozinho ?
Duda: não pode estar falando sério !
Jb: que ver ?
Duda: não ! kkk


CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
GOSTARAM ??? *-* COMENTEM ! SIM ANA ! TUDO VAI FICAR BEM E EU TENHO OUTRAS IB'S EM MENTE SÓ QUE EU QUERIA FAZER A SEGUNDA TEMPORADA DESSA !!! EU POSTO ASSIM QUE DER E SE EU NÃO CONSEGUIR POSTAR ANTES.. FELIZ NATAAAAAAAAAAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO !! EU AMO VOCES BJS ANA.




11 de dez. de 2012

130° Capítulo

  Tudo estava tão confuso e eu podia sentir toda a dor que estava por vir, tudo aquilo que eu evitei durante esses 3 anos, estaria por vir á tona, de uma vez. É exatamente como o ditado diz "Eu nadei, nadei, nadei e morri na praia!" Me deram outro calmante e eu fui beber água la fora, meu celular toca e meu coração acelera ao perceber que era a Duda. 
Jb: oi
Duda: Meu desembarque ai esta previsto para as 3h 
Jb: ok, irei te buscar.
Duda: ok
Jb: Boa viajem
 Fui para casa com a Selena e deixei minha mãe no hospital em caso de notícias. Tomei banho e a Sel me obrigou a comer. Conversamos até as 2:30h e fomos para o aeroporto buscar a Duda, ela tirou a chave da minha mão alegando que eu não estava em condições, e então fomos. 
   Olhei no relógio, era 3:30h, á 5 minutos aviam anunciado um voo da Alemanha, mas nenhum sinal da Duda. Eu olhava todas aquelas pessoas em câmera lenta, algumas contentes por terem chego de viajem e prontas para passeios turísticos, outros, falando no celular por um fone engravatados, homens de negócios, deduzi. Havia uma menina no meio dos turistas, mais ou menos 8 anos, com a camiseta do Brasil isso me fez lembrar a Duda e todos os momentos em que vivemos. Agora era diferente, eu estava aqui no Brasil e era ela quem estava la. Com a impaciência controlada eu abaixei a cabeça me olhando. De calça, camisa e tênis. É... eu ainda era o mesmo de 3 anos atrás, apenas cansado fisicamente e emocionalmente. 
Sel: Justin !
  Levei um susto com a voz da Selena me despertando de meus devaneios, me virei ao seu alcance.
Jb: oi !
Sel: aquela ali é a Duda ?
 Olhei na direção que ela me indicou e me espantei inicialmente. Ela estava diferente, cabelo mais curto e mais claro, porém ainda mais linda, o corpo dela havia mudado, suas expressões faciais haviam mudado, nada mais era espontâneo naquele sorriso, e aqueles olhos haviam perdido o brilho para dor que visivelmente eles guardavam e mesmo assim ela continuava linda, e mesmo assim, meu coração acelerou e pela primeira vez no ano, deu sinal de felicidade.
    Eu me levantei e ela veio depressa até mim me abraçando. Foram minutos...muitos ! Quando nos soltamos, ela deixou escorrer uma lágrima ligeira, eu a limpei com o polegar e a beijei demoradamente no rosto. Ela cumprimentou a Sel com um longo abraço também, e assim que entramos no carro, meu estômago revirou em pensar nos momentos que estavam por vir, não era para a casa dela, que me abrigou esses 3 anos que iríamos e sim para o hospital onde era o pai dela que estava morrendo.
  Quando chegamos- sem nenhuma frase trocada no carro, apenas as tentativas falhas da Selena em quebrar a tensão- Descemos do carro, no estacionamento e puxei a Duda pela mão, em direção daqueles corredores. Em cada pedaço de mim eu me odiava por trazê-la aqui, tanto sofrimento evitado por mim e no final eu mesmo a trouxe para cá, ao chegar na porta do quarto eu me virei de frente para ela e olhei dentro dos seus olhos.
Jb: Escute, antes de você entrar por essa porta eu quero que me prometa que nada no mundo, a partir de hoje vai nos separar novamente, que nada nesse mundo vai tirar você de mim de novo, por que eu sei, assim como você sabe que não será todo esse tempo que destruirá o nosso amor, assim como você não me esqueceu, assim como você chorou todo esse tempo por sentir tanto a minha falta, eu também sofri. Sofri pela dor que essa pessoa aqui esta sentindo, sofri por milhões de pessoas que me amam não poder me ver e nem saber se eu estou bem e sofri por que meu alicerce, metade de mim estava na Alemanha e sofri principalmente, quando eu percebi que mesmo depois de tanto sacrifício foi impossível evitar a sua dor. Você me perdoa ? E promete ficar comigo ?
  Ela me olhou e em seguida abaixou a visão, pegou a aliança que um dia ela me deu na corrente e levou as lábios.
Duda: além da vida. Essa é a minha promessa, e mesmo que você não tenha ouvido todos os meus "eu te amo" antes de dormir olhando para lua, lembrando do seu olhar. Quero que saiba, que independente do que você estivesse fazendo e como estivesse fazendo, também era o meu eu que estava longe, somos um só, e quando eu te digo "eu te amo" é o perdão do amor por toda a eternidade. 
  Eu abaixei levemente minha cabeça para beijar sua testa e logo percebi que também havia crescido e estava mais alto que ela. Uma vontade mútua de chorar se revirou dentro de mim. Todos os dias ao pegar naquela maçaneta eu sentia isso, e mesmo depois de tanto tempo, ainda não havia me acostumado.
 Finalmente abri a porta com o coração ja la dentro, ela segurou minha mão com força, com medo e segundos depois, com dor.
Duda: Pai ?!
  Eu a soltei ja chorando. Ela olhou para mim assustada e com cara de choro e em seguida olhou para ele.
Duda: o que você fez ? - Era tanta dor, que saiu como um sussurro 
Jb: Ele esta com câncer.
  Ela ouviu e não respondeu, continuou olhando para ele, chegou mais perto e segurou sua mão. Pela primeira vez naquela semana ele reagiu e apertou sua mão, forte o suficiente para que seus dedos embranquecessem, e então ela começou a chorar. Chorar de soluçar, de perder o fôlego enquanto inconformada repetia a palavra "não".
  Ela se exaltou e eu fui obrigado a tirar ela dali, ela me abraçou gritando, chorando, sufocada por uma dor tão grande que mal cabia dentro dela.
  Fomos la para fora, entramos dentro do carro no banco de trás e ela se agarrou em mim, chorando, muito, muito, muito. E como eu me senti impotente naquele momento, eu ja não sabia o que doía mais dentro de mim.
Jb: Amor, se acalme !
  Segurei seu rosto, para ela olhar dentro dos meu olhos.
Duda: por que justo com o meu papai ?
 Encostei minha testa na dela e choramos juntos. Em seguida selei seus lábios demoradamente até o soluço passar. 
Jb: Me escute ! Foi a 4 anos atras, ainda estávamos juntos, então eu recebi uma ligação da Rose, me contando que seu pai havia tido um princípio de infarto e tinha ido no médico, Esse pediu vários exames e em meio deles, descobriu que ele tinha um tumor na cabeça, ele começou o tratamento de imediato, não foi difícil para o seu pai aceitar a quimioterapia, por que ele é um médico e sabia o que era melhor para ele. Então a quimio começou, meses depois foi o nascimento da neta da Rose, e ela teve a terrível notícia que sua nora morreu no parto e por isso pediu suas contas na casa, para cuidar do filho desolado e da neta que acabara de nascer, mas seu pai precisava de acompanhamento médico e não aceitou de nenhuma maneira que falasse para você. Foi ai que ele pediu para a Rose falar comigo, para mim realizar esses procedimentos, por que segundo o médico, o tumor era benigno e por isso, ele tinha 80% de chances de sobrevivência. Eduarda não foi fácil, eu discuti com o Scotter, Usher, até mesmo com a minha mãe ! Por isso tanto estresse ! Eu tinha 3 meses para conseguir decidir se eu poderia deixar tudo, inclusive você para trás para vim para o Brasil acompanhar ele. Mas eu fiz, por você. Na minha cabeça, quando o tratamento passasse e ele ficasse bem, você me agradeceria e tudo voltaria a ser como era antes e tudo valeria á pena, mas então um outro tumor foi descoberto, dessa vez no coração e era maligno. A essa altura eu ja estava destruído emocionalmente e quando nos encontramos em Las Vegas no julgamento da Jeniffer e passamos aquela noite juntos, eu lembrei do quanto eu te amo, e aquilo me deu forças para aguentar quantos anos fossem precisos.
  Fiz uma pausa e me entreguei as lágrimas  e em meio soluços eu voltei a falar.
Jb: eu descobri que não sou forte o suficiente e agora... bem, os médicos disse que ele esta no fim e só esta esperando para se despedir de você. Me perdoe por fazer você passar por isso, me perdoe, me perdoe !
  Ela me puxou e eu deitei a cabeça em seu busto e mais uma vez choramos juntos.
Duda: Eu te amo, e você é o homem mais incrível que eu ja conheci na minha vida ! Eu não tenho que te perdoar, não se sacrifique ainda mais, tudo vai ficar bem ! Não é você mesmo que sempre me diz isso ?
  Ela dizia e beijava minha cabeça.
Duda: Se acalma meu amor, eu ainda preciso da sua força.
  Me acalmei aos poucos e voltamos para o hospital. A enfermeira saiu do quarto ofegante, dizendo que o Ricardo havia acordado e chamava pela a Duda.
Jb: Vai lá
Duda: vem comigo !
Jb: ok
 Levantamos e entrelaçamos as mãos. Assim que a porta se abriu o suficiente para ver o rosto dele, ele sorriu de muito leve ao ver a filha. Eu sentei na poltrona e ela sentou  na beira da cama, segurou com cuidado a mão de seu pai e deu vários beijos em seu rosto.  Em seguida ela sorriu e passou a mão em sua cabeça sem mais nenhum fio de cabelo. Levou a mão dele até seus lábios e a beijou com muito carinho.
Duda: Eu senti tanto a sua falta !- Ela observou a mão cheia de pintinhas, toda danificada. O corpo dele ja havia se rendido á doença.
  Ele assentiu fechando os olhos.
Duda: eu te amo muito papai !
  Ele abriu a boca para pegar fôlego e fez um barulho. Era seu corpo pedindo descanso, mesmo assim ele juntou suas forças.
Ricardo: Eu também, muito, muito - Olhei espantado, já fazia um ano que ele não conversava comigo, só por olhares, apertos nas mãos. No começo quando eu cheguei passávamos o dia conversando e eu ainda era forte o suficiente para faze-lo rir na maior parte do dia. Depois de um tempo eu passei a chamá-lo de pai e ele de "filho". 2 anos seguintes e a dor que ele sentia era tão grande que passou a tomar morfina para não sofrer tanto, então o silêncio aos poucos foi chegando, ele me via cansado e chorava, mas eu sempre fazia alguma piadinha que o fazia rir de leve logo em seguida. Nesse ultimo ano, foi muito difícil não ouvir sua voz, eu sofri muito até que o médico me disse que ele tinha forças para falar, apenas não tinha mais vontade. E nesse momento eu senti todo o amor que um pai tem pelo seu filho e por minutos eu sonhei ser um pai exatamente assim, com esse amor pelos meus futuros filhos. Fechei os olhos evitando as lágrimas que vieram ao lembrar que eu nunca havia ouvido um "eu te amo" do meu pai.
Duda: Tudo vai ficar bem não vai  ?
Ricardo: meu bem... eu... estou tão cansado
Duda: mas você é meu herói ! Você ainda precisa conhecer seus netinhos
  Ele olhou para mim com o olhar risonho. E em seguida para a Duda.
Ricardo: tomara que se pareça com a mãe !
 Eu soltei uma leve risada. E a Duda me olhou sorrindo.
Ricardo: escute, eu não tenho mais tanto tempo, ja vieram me buscar, eu só estava esperando por você. Eu quero o seu perdão.
Duda: ooh pai, do que ?
Ricardo: Eu nunca fui o melhor pai do mundo meu amor, e só nesses últimos 3 anos eu me dei conta disso, você é o maior presente que Deus me deu, e quando você era apenas um bebê, quando a dor que a saudade da sua mãe me trazia, eu olhava para esses olhos, são exatamente iguais aos dela, eles me traziam um conforto incomum. Mas ainda sim, muitas vezes a dor em mim falou mais alto e eu tive a imprudência de fazer você senti-la. Minha missão esta cumprida, você encontrou um homem maravilhoso que agora será a sua família, eu tenho certeza que ele te ama e vocês serão felizes como um dia eu fui com a Fernanda.
  Ele falava aos poucos, porém legível. Parava entre as frases para pegar fôlego, mas muito paciente nós escutávamos.
Duda: é claro que eu te perdoo papai, eu te amo muito. Mas eu preciso que fique ! Era isso que a mamãe iria querer.
  Ele negou com a cabeça.
Ricardo: Ela veio me buscar, finalmente eu vou conseguir passar a eternidade ao lado da única mulher que eu amei verdadeiramente na vida. É com ela que eu vou ficar, e por isso vou estar bem, em paz. Eu te prometo. 
Duda: Obrigada por tudo, obrigada por cada dia da minha vida. 
Ricardo: Justin..
  Eu me levantei imediatamente e fui até eles. Com a outra mão ele segurou a minha.
Ricardo: cuida da nossa princesa. E obrigado por todos os dias me fazendo sorrir em meio tanto sofrimento.
    Ele levou a mão da Duda até a minha e segurou nossas mãos.
Ricardo: de continuidade ao amor de seus pais. - Ele disse olhando para a Duda
  Eu e Eduarda nos olhamos, e sorrimos um para o outro. Olhamos de volta e ele já havia fechados os olhos.
Ricardo: Eu amo vocês.
   Esse fora as últimas palavras de um homem admirável. Logo após ele soltou nossas mãos aos poucos e o barulho agonizante da máquina de batimentos cardíacos veio á tona. O Bip, parecia sem fim assim como a memória e um amor ainda maior que ele plantou em nossos corações e naquele momento eu tive a certeza que ele estaria melhor junto com seu amor. Olhei preocupado para o rosto da Duda, e ela distribuiu beijos em volta do rosto quase gélido do seu pai. Dessa vez eram lágrimas pacíficas, não de dor. Mas lágrimas de alguém que deixou ir quem ama sabendo que ele ficaria bem.
Eduarda: Descanse em paz, meu herói.


CONTINUAAAAA
 POIS É, EU ESTAVA EM CRISE EMOCIONAL ! MINHA VIDA NÃO É PERFEITA, INFELIZMENTE. EU TAMBÉM TENHO DORES, EU TAMBÉM TENHO LAMENTAÇÕES E ISSO ME ATRAPALHA PARA ESCREVER, ESSA HISTÓRIA PARA MIM É MUITO MAIS DO QUE UM SIMPLES IMAGINE. AQUI EU DESENVOLVO E EXPRESSO SENTIMENTOS MUITO VERDADEIROS DENTRO DE MIM, NA MAIORIA DOS CAPÍTULOS EU CHORO AO ESCREVER. SINTO MUITO PELA DEMORA. AGRADEÇO ÀQUELES QUE COMPREENDEM E AQUELES QUE SUGEREM SOLUÇÕES PARA A MINHA FALTA DE TEMPO UM RECADO: QUEM VIVE A MINHA VIDA, AINDA SOU EU ;) BEIJINHOS, POSTO ASSIM QUE EU PUDER E FIQUEM COM O PAPAI DO CÉU. ESPERO QUE TENHAM GOSTADO, COMENTEM !  - ANA CAROLINA 

14 de nov. de 2012

129° Capítulo

Fiquei no hospital aguardando ansiosamente a resposta da Duda. O cansaço me venceu e eu acabei dormindo com a cabeça no ombro da minha mãe.
   Ela entrou no corredor do hospital e eu levantei da cadeira, ela correu até mim chorando e desabou, soluçando em meus braços.
Jb: tudo vai ficar bem meu amor
Duda: me ensina a viver de novo, eu não quero mais viver, quero morrer junto.
Jb: não fala isso ! Por favor, eu te amo demais e não posso suportar a hipótese de te perder para sempre.
Duda: ta doendo demais, mais que um tiro, mais do que sua partida, mais que a morte do nosso filho. Eu mal posso sentir meu coração em meio tanta dor. Eu vou ir embora !
Jb: não vai !  Eu te amo.
Duda: você não entende ? Eu não quero mais viver !
Jb: mas eu te amo !  - eu gritava e todos em volta se chocavam com a cena.
Duda: mas eu perdi quem eu mais amei nessa vida, eu perdi tudo, não faz sentido viver mais ! Me perdoa Justin, me perdoa por tudo isso, me perdoa por ir, eu vou sempre te amar, da onde quer que eu esteja, estarei olhando por sua felicidade. Entenda, nosso destino não é ficar juntos.
  Ela saiu correndo pelo corredor, e eu me ajoelhei gritando com as mãos na cabeça.
Jb: Nãããããããão- Eu gritei o mais alto que eu pudi enquanto ser humano.
  Socando a parede, meu coração se estrangulava, batendo á mil por hora, no ritmo que a dor percorria por todo o meu corpo junto com o sangue.
Jb: não me deixa ! Não vai embora, eu te amo, por que você não houve ? - Gritava e gritava, era só minha voz que ecoava por todo o hospital, então meu desespero fora quebrado por uma doce voz quase implorando por meu nome. Cada vez mais perto... mais perto... mais perto...
Pattie: filho, acorda !
  Pulei da cadeira pingando de suor, com o rosto molhado e os olhos quentes. A vontade mútua de chorar veio quase que instantâneamente, me invadindo e eu agarrei minha mãe, gritando em silêncio um: "Obrigada Deus, foi apenas um sonho".



CONTINUA, ARRUMEI UM TEMPO PARA DIGITAR OQUE EU JÁ HAVIA ESCRITO, COMO PROMETI, ASSIM QUE PASSAR MINHA FESTA (SEXTA-FEIRA) POSTO 3 CAPÍTULOS PARA VOCÊS E ACABO LOGO COM OS MISTÉRIOS. ESSE CAPÍTULO FOI SÓ UMA PEQUENA PRÉVIA DO SOFRIMENTO QUE VIRÁ DA PARTE DOS DOIS, BEIJOOOOS - ANA

13 de nov. de 2012

Recado de novo ¬¬

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOI GENTE LINDA DA MINHA VIDA <3 EU NÃO POSTEI AINDA POR QUE HOJE É MEU ANIVERSÁRIO DE 15 ANOS *-* E SEXTA-FEIRA É A MINHA FESTA, E TA TUDO CORRIDO, SABEM COMO É NÉ ? ! ENTÃO... ASSIM QUE A FESTA PASSAR EU POSTO 3 CAPÍTULOS PARA VOCÊS JURO, JURO ! OK ? BEZÃO - ANA