102° Capítulo

PENSAMENTOS DA DUDA ON
  Eu não estava acreditando que aquilo estava realmente acontecendo bem diante dos meus olhos e eu não podia fazer nada, eu tive que entrega-lo assim de bandeja e eu não sei se suportava vê-lo com outra mulher que não fosse eu, o remorco e a culpa estava estampados em seu rosto. E então ele olhou com pena e eu senti que ele não faria sem a minha"permissão", mas era pelo bem dele e para o meu próprio bem então juntei todas as forças que me restaram e sorri, balancei a cabeça positivamente e ao mesmo tempo disse para mim mesma "sim" estou entregando o meu Justin naquelas mãos. Veio então, como uma fita cada vez, cada noite que nos amamos como se fosse a última. Era mais forte que eu e lágrimas insistiam em cair, por mais que eu olhasse para cima ou olhasse em seus olhos para criar forças elas venceram e ao contrário de mim deu forças á ele, força tal que eu desconhecia, entrei em choque em ouvir tal palavras saindo do meu doce Justin, mas ele também é humano e a Jeniffer conseguiu esgotar sua paciência. Ele só podia estar maluco em frontar ela de tal maneira.
    Ele me amava e disso eu nunca tive tanta certeza como agora. Ele a provocava e eu levantei com medo dela ceder a suas provocações. É eu tinha razão e sem segundos o mundo parou e eu me lembrei do que um dia eu prometi para alguém de alguma forma especial:
FLASH BLACK ON CAPÍTULO 48.
Sel: [...] Vou deixar bem claro, eu não vou e não quero ser sua amiga ! mas se algum dia você precisar de alguém, conte comigo, mas não deixe de hipótese alguma o Justin derramar se quer uma lágrima de dor. Você me promete ?(chorando)
Duda: (também chorando) sim ! eu prometo, darei MINHA VIDA se for PRECISO, posso te dar um abraço ?
Sel: (não me respondeu apenas me abraçou)
FLASH BLACK OFF
 Lembrei-me do sonho que tive com a minha mãe
FLASH BLACK ON CAPÍTULO 93

Algumas coisas acontecerão, mas nunca se esqueça o amor de vocês é inquebrável. Nos olhos de Deus vocês são um só, duas metades que se encaixam perfeitamente, nem a inveja que os rodeia tanto é capaz de destruir isso. E ela vai se manifestar e quem você menos espera ficará ao seu lado.

Duda: mas... como assim mãe? 

Fernanda: Tempo minha querida, só ele responderá a sua pergunta.

  Ela sorriu pra mim e eu simplesmente acordei.

FLASH BLACK OFF

 E lembrei que eu o amo mais que a minha própria vida e por isso me submeteria até a morte se fosse preciso. Eu pudia enxergar tal ódio naqueles olhos verdes, implorando por vingança mútua. Ela pegou a arma e eu vi minha vida desmoronar diante dos meus olhos quando ela apertou o gatilho, talvez seja essa a missão de almas gêmeas, talvez seja essa a minha missão, salvá-lo. Pensei nos fãs de Justin, sua família e o restante do mundo. Ele estava ali agora por minha culpa e se eu não tivesse aparecido na vida dele, nada disso estaria acontecendo. Ele fechou os olhos e eu senti sua dor e seu medo. Agi por impulso, mas com mais certeza do que a minha própria vida. Literalmente.

  Pudi sentir a força daquilo atravessando minha costela, sentia queimar todo o caminho que percorrera, pus a mão no ferimento e cai ainda consciente, mesmo com a vista embaçada pude notar o seu olhar de 'oque foi que eu fiz' ainda com a arma ela foi com as mãos á cabeça e começou a chorar, policiais entraram e eu senti que a Justiça iria ser feita, meus olhos lacrimejavam e eu resolvi prestar atenção em Justin que se entregava á soluços em cima de mim.

Jb: Minha princesa não me deixa !

Duda: príncipe - Eu disse muito fraca e tentei sorrir, mesmo sendo difícil por conta da dor, tanto do coração, quanto física.

Jb: oi, meu amor- por alguns minutos ele conteve o choro

  Peguei uma de suas mãos o melando de sangue e pus em cima do meu peito esquerdo.

Duda: ta sentindo ?

Jb: - ele chorava como uma criança o impedindo assim de responder.

Duda: Ainda ta batendo forte né ? É por você .

Jb: Meu anjo, nós vamos sair dessa !

Duda: -ri fraco- anjos morrem ?

Jb: Não, não morrem ! Eles apenas dormem

Duda: Então me deixe dormir, ta doendo muito... Deixa fazer a dor passar.

Jb: Não ! e nossos planos ? ainda temos que nos casar e construir uma família linda. Você vai ver.

Duda: me perdoa ? Eu não tenho mais forças...

Jb: Shiiiu tem ! tem sim, luta ! Vamos minha guerreira você ainda tem muito o que viver.

Duda: acha mesmo que eu consigo ?

Jb: claro que sim meu amor.

Duda: então eu te prometo tentar, mas eu to com muito sono, vou dormir um pouco ta ? Mas eu prometo que acordo.

Jb: NÃO ! eu to com medo...

Duda: seu bobo ! - eu disse com os olhos quase fechados e sorrindo, senti uma pontada muito forte oque me fez derramar uma lágrima.

Duda: Justin eu...

Jb: fale ! vamos ! fale comigo.

Duda: eu -tossi- eu te amo.

  Fechei os olhos, mas ainda podia ouvir meu coração bater devagar. Podia sentir os beijos quentes de desespero na minha pele gélida e sem cor, "Eu te amo mais" ele repetia enquanto destribuia beijos em todo o meus rosto, em prantos. Ouvi o choro de Letícia de longe, eu podia reconhecer.

 Me tiraram do colo de Justin e eu não suportei ouvi seus gritos de dor e apaguei.

PENSAMENTOS D JUSTIN ON

  Me ajoelhei e á puxei para meu colo e á abracei com a intenção de esquentá-la ela estava fria, muito fria e pálida, porém, com os olhos abertos e parecia observar algo.
  Não consigo descrever tal dor, a dor da perda eu tinha medo muito medo dela. E todo aquele sangue que jorrava um pouco abaixo de seu seio esquerdo, sem contar do sangue que escorria por suas pernas. Sua calça jeans estava exarcada e eu estava ainda sem camisa e completamente ensanguentado, eu implorava para que ela falasse comigo, sua voz fraca quase não saia, o único pedido que a fiz era para que ela lutasse por sua vida. Era muito, muito, muito sangue ouvi um dos paramédicos gritarem que ela estava tendo uma hemorragia, taí a explicação para tal quantidade de sangue, ela me disse um breve adeus sofrido e eu um eterno eu te amo que senti na alma. Eles a colocaram em uma maca e rasgaram sua blusa para fazer um temporário curativo, imobilizaram seu pescoço, colocaram uma máscara de oxigênio, e um aparelho para medir pressão, em poucos minutos ela já estava emparelhada, a cobriram com uma papel térmico e a levaram para fora. Eu ainda me mantia no chão e ainda gritava com a tentativa fracassada de aliviar a dor. Me levantaram e me perguntaram se eu precisava de assistência médica, balancei a cabeça negativamente e engoli o choro, me deram um copo d'água e um comprimido alegando que seria um calmante. Letícia me puxou e me abraçou, eu retribui com a mesma força e ela também chorava.
Jb: Por favor me diz que ela vai ficar bem- Eu soluçava e mal conseguia falar.
Leeh': vai meu anjo, ela vai ficar bem ! Vem, vamos sair daqui.
  Ela me deu minha camisa e meu casaco e eu vesti. Fomos para o hospital e tinha muita gente lá na frente, desci do carro, dirigido por Chaz e chorei ainda mais quando minha mãe veio correndo me abraçar.
Jb: mãe.
Pattie: oi meu bb
Jb: ta doendo tanto mãe.
Pattie: mas vai passar viu ? eu te prometo.
  Entramos e ela conversava no celular após disso me disse que o Ricardo já estava saindo de casa e logo pela manhã estaria aqui. Por causa do sangue, troquei de roupa, uma que minha mãe me trouxe. 
  Esperar ! Me disseram que essa seria a única coisa que eu poderia fazer.
  O enfermeiro saiu, eu e Letícia nos levantamos ao mesmo tempo.
Enfermeiro: A ou o responsável de Eduarda Marie Fontinelli ?- Ele disse lendo na ficha.
 Mamãe se levantou.
Jb: Ela esta bem ? - perguntei por impulso.
Enfermeiro: Se acalme senhor - Quem ele pensa que é para me pedia calma ?
  Bufei e me sentei, o enfermeiro prosseguiu.
Enfermeiro: os primeiros procedimentos já foram realizados e eu vim os informar que a paciente já esta na mesa cirúrgica para extrassão da bala e passa bem.
  Encostei minha cabeça na parede e fechei os olhos com a intenção de acreditar em ser apenas um pesadelo.
Enfermeiro: bom os manterei informados de qualquer novidade, com licença.
  Ele saiu e eu olhei para a TV que estava no mudo, porém, era visível o destaque "Eduarda Fontinelli". O policial veio até nós e mamãe teve que o acompanhar com Chaz até a delegacia para prestar queixa e dar depoimento, eu iria depois. 
[...]
Cinco agoniantes e sofridas horas passaram eu já estava em uma espécie de anestesia instantânea e não tinha forças nem mesmo para chorar, olhei no relógio e marcava 3:00 AM. Leeh dormia no meu ombro e logo despertou ao ver o médico chegando, me levantei.
Jb: Como esta a Eduarda Dr. ?
Dr.:  a cirurgia foi finalizada com sucesso, porém, infelizmente ela tomou uma espécie de "Boa noite Cinderela" , uma dose muito forte de algum sonífero, que a fez ter a hemorragia, coincidentemente no momento do tiro e á fez perder o bebê, sinto muito.
  Eu arregalei os olhos e olhei para Letícia.
Jb: BEBÊ ?!
Dr.: Oh sim, não sabia ? ela estava gestante de um feto de 8 semanas.
Jb: impossível ! Ela tomava pílula e menstruou.
Dr.: Qualquer analgésico, até mesmo um remédio para dor de cabeça corta o efeito e menstruar é normal nos primeiros meses de algumas gestações.
 E eu que achava que não podia piorar.




CONTINUAAAA COMENTEM ! FIZ VOCES CHORAREM ? POR QUE EU ESCREVI CHORANDO U.U XIII A JENIFFER MATOU O PRIMEIRO FILHO DELES :( EAÍ O QUE ACHAM QUE VÃO ACONTECER ? ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO, BJOS AMO VOCS -ANA CAROLINA